BOOKS #10 | O Manipulador (John Grisham)
Tal como tinha dito
aqui no blogue, uma das minhas resoluções para este ano seria ler 12 livros, o que
equivalia a um por mês. Irá haver livros que demorarei mais tempo a ler, outros
mais “ligeiros” ou tão fascinantes que me levem a lê-los em poucos dias.
Como tal, segue a book review do primeiro livro do ano.
Desta feita, de um livro de John Grisham. Já aqui tinha feito uma review de um dos livros deste autor – Os Litigantes – e que até vos dei a
oportunidade de ganhar um exemplar. Como gostei do que li, decidi investir em
mais alguns livros deste autor.
Vamos lá conhecer a
sinopse do livro “O Manipulador”:
“Raymond
Fawcett, juiz federal da Virgínia, e a sua secretária são encontrados mortos em
casa. Não há sinal de luta ou arrombamento, nem impressões digitais, nem
testemunhas. Nada, exceto um cofre-forte vazio.
O
tempo passa e a investigação do FBI não avançou um milímetro. E é aí que entra
em cena Malcolm Bannister, de 43 anos, negro, advogado de profissão, condenado
a 10 anos de prisão por um crime que não cometeu e ainda com cinco anos de pena
por cumprir. Alegando conhecer a identidade do assassino, dispõe-se a colaborar
com o FBI para o prender. Porém, tudo tem um preço, e Malcolm tem contas a
ajustar com os homens que o meteram na cadeia.”
Na parte inicial do
livro, deparamo-nos com uma descrição, na ótica de Malcolm Bannister, do estabelecimento prisional onde este se
encontra. Onde se situa, as rotinas, o que faz para passar o tempo, descreve os
seus colegas de prisão, bem como o porquê de ter ido preso e como chegou lá (a
viagem desde que foi detido até, finalmente, estar dentro do estabelecimento
prisional). Esta parte poderá ser um pouco aborrecida de ler (ou mais massuda)
mas é bastante importante para tentar perceber a história principal do livro.
Decorre o assassínio
do juiz Raymond Fawcett e da sua secretária e é aí que Malcolm assume um papel
mais central na história.
Alega que conhece a identidade do assassino e está disposto a revelá-la desde
que o FBI ponha em prática a Regra 35.
Para quem não conhece esta regra (tal como eu antes de ler o livro), esta dita
que, se um recluso ajudar a revelar um crime do exterior, é ilibado de toda e quaisquer
acusações que existam contra ele, e sai em liberdade, podendo ou não recorrer
ao programa de proteção de testemunhas (o que, na maior parte dos casos,
revela-se necessário para as pessoas não terem um alvo bem visível nas costas).
A partir daqui começa um “jogo” de palavras e manipulação para tentar perceber
se Malcolm está a dizer a verdade ou se é só bluff.
Será
que Malcolm sabe mesmo a identidade do assassino?
Será
apenas uma jogada para sair da cadeia e estar em liberdade?
Será
que ele está relacionado com o assassínio de Raymond Fawcett e da sua
secretária?
À medida que vamos
lendo o livro, vamos tendo conhecimento de mais pormenores para o desvendar
deste mistério. Entram em cena Quinn
Rucker e Victoria Young, dois
personagens essenciais na trama.
Serão
eles uma ajuda para Malcolm?
Prejudicarão
a sua vida?
Serão
eles os verdadeiros assassinos?
A meio do livro,
pensei que a história estava resolvida e achei estranho ainda ter mais meio
livro para ler (ingenuidade a minha, eu sei!). Meus caros: é a partir daqui que
o livro começa a ganhar outra vida. É aqui que o leitor começa a não conseguir
deixar de ler o livro e está à espera sempre do próximo passo de Malcolm
Bannister.
Será
que ainda é Malcolm Bannister?
E
Quinn e Victoria? Qual o papel deles?
Malcolm Bannister
alega que foi preso indevidamente, pois está inocente. Devido aos cinco anos
que já passou na prisão perdeu a sua esposa e o contacto com o seu filho.
Perdeu os melhores anos da vida do seu filho. Não acompanhou acontecimentos
importantes da vida dele.
Será
que começou a planear uma vingança contra o FBI?
Será
que o facto de ter sido advogado lhe irá trazer alguma vantagem?
Este livro é uma
corrida contra o tempo e o leitor nunca consegue chegar a qualquer conclusão, a
não ser nos últimos capítulos onde há a revelação de toda a verdade. É um thriller jurídico, um estilo onde poucos
autores se enveredam, e deixou-me completamente agarrado ao mesmo. Muito boa
narrativa, história dinâmica e uma escrita de fácil leitura.
Se
recomendo?
Vivamente!
Se
vou ler mais livros do autor?
Tenho já dois em lista de espera :D
Quem
aí já leu alguma obra deste autor?
Contem-me tudo!
Até lá, bons post’s ;)
Ainda não li mas fiquei muito curiosa.
ResponderEliminarEste ano estou a portar-me bem e já li 4 livros!
Eu estou na fase final do terceiro :)
EliminarLi esse livro no último Verão. Um agradável surpresa!
ResponderEliminarPrendeu me até à última página :)
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