E tu? Já tomaste o “teu” selénio hoje?
Já falei aqui no blogue sobre a importância do selénio
e quais as vantagens de obtermos este elemento essencial para o desempenho de
diversas funções no nosso organismo, através da suplementação alimentar.
Para quem não se
lembra, o selénio é um componente-chave
de várias funções no organismo, como o metabolismo das hormonas tiroideias,
a função imune e a cognitiva. O papel do selénio na redução do risco de várias
condições degenerativas, como as doenças inflamatórias, cardiovasculares e
neurológicas (Esclerose Múltipla, Parkinson ou até mesmo Alzheimer), está bem
estabelecido por evidências laboratoriais, ensaios clínicos e dados
epidemiológicos. Adicionalmente, o restabelecimento de níveis adequados de
selénio em situações de carência do micronutriente parece ter efeitos
imunoestimuladores, com impacto benéfico em várias doenças.
Os níveis presentes no
organismo dependem das características
da população, mas também da sua
dieta e área geográfica
(consoante a riqueza dos solos neste micronutriente). Embora as implicações a
longo prazo de uma baixa ingestão de selénio não estejam totalmente
compreendidas, evidências crescentes revelam um aumento da mortalidade e
prevalência de doenças crónicas associadas a um baixo consumo deste nutriente.
Quem
tem maiores necessidades de selénio?
Doentes celíacos, uma vez que são intolerantes ao
glúten, logo não poderão ingerir cereais (onde existem, embora não os ideais,
níveis razoáveis de selénio); e pessoas idosas, à semelhança do que
acontece com outros micronutrientes.
Que
benefícios para a saúde?
- Menor incidência das
doenças da tiroide
- Sistema imunitário
mais forte
- Envelhecimento mais
lento e menor vulnerabilidade às doenças que lhe estão associadas
- Diminuição do risco
de cancro e efeitos antitumorais em fases mais avançadas da doença
- Proteção contra o
declínio cognitivo e progressão de demência mais lenta
Apesar de “estar na
moda” a ingestão de produtos biológicos, os solos portugueses são muito pobres em selénio,
pelo que não nos fornecem os níveis adequados do mesmo. Conclusão: acabamos por ter deficiência neste micronutriente. Claro está
que produtos biológicos sempre existiram e sempre irão existir. Mas nem sempre
os “verdadeiramente biológicos” que estão à venda em supermercados e
hipermercados são 100% inócuos. Ao optarem pela suplementação deste
micronutriente deverão ter em atenção que o mesmo deverá conter selénio
orgânico, pois é a única forma do selénio com documentação científica.
De qualquer das formas,
e depois de lerem este texto, só me resta fazer-vos uma pergunta:
Até lá, bons post’s ;)
Por acaso já tinha algum conhecimento acerca do selénio, mas adorei o post Sr. Pinguim!
ResponderEliminarTHE PINK ELEPHANT SHOE
Sim! Já me tinhas ensinado sobre o selénio, confere! =D
ResponderEliminarUm beijinho dourado,
Catarina
:)
EliminarPostagem maravilhosa amei amei saber dessa dica,
ResponderEliminarobrigado pela vista, tenha uma semana abençoada.
Blog: https://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br/
Canal:https://www.youtube.com/watch?v=DmO8csZDARM
Ainda bem que gostaste :)
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