Filtros Físicos vs. Químicos: Quais As Diferenças?
Algumas pessoas me perguntam isto: qual a diferença entre os filtros físicos e os químicos?
Apesar dos dias de sol estarem "tímidos" (o que é que se passa? Já estamos em Junho!), os índices de radiação estão altos. Tal como já falei aqui inúmeras vezes, o protector solar é um cuidado de pele para ser utilizado durante o ano inteiro, mesmo no Inverno. Durante os dias mais encobertos, há sempre radiação que atinge a nossa pele, nomeadamente a radiação UVA, infravermelho e até a luz visível.
Assim, e indo mais uma vez de encontro às vossas sugestões, hoje deixo-vos uma descrição sumária das diferenças entre os protectores solares com filtros minerais e filtros químicos.
Mas antes, atentem que, quando escolhem um protector solar devem ter em conta vários aspectos. Para além do Factor de Protecção Solar (FPS), convém escolher um de acordo com o vosso tipo de pele e as vossas preferências. Eu já dei algumas sugestões de protectores solares para peles oleosas e para peles secas aqui no blogue, bem como as texturas que cada tipo deve privilegiar (na teoria).
São vários os protectores solares indicados para proteger a nossa pele contra as radiações solares e, desta forma, das queimaduras solares (os chamados "escaldões") e do envelhecimento precoce (daí eu afirmar que o protector solar é o nosso melhor amigo no combate ao aparecimento das primeiras rugas). Mas é certo que existem diferenças entre filtros físicos e químicos, no que diz respeito à sua composição e ao modo como actuam.
Protectores solares com filtros físicos (ou minerais)
Formam uma "barreira" física (película espessa na pele), o que permite proteger a pele das radiações solares ao reflectir os raios, sem os absorver. Tendo em conta esta "barreira", apresentam, por vezes, uma aplicação menos agradável (se bem que já existem no mercado opções com texturas mais fluídas e de mais fácil espalhamento e de absorção).
A quem indicar? Principalmente a crianças e pessoas com pele intolerante e sensível.
Exemplos: óxido de zinco, dióxido de titânio.
Protectores solares com filtros químicos
Ao contrário dos físicos, estes exercem a sua protecção através da absorção da radiação solar. Absorvem a radiação ultravioleta (altamente energética), transformando-a em radiação de baixa energia. Desta forma, eles criam uma protecção química na camada superior da pele, reagindo com a radiação solar e bloqueando a sua penetração. Além disso, é importante que o protector solar seja de amplo espectro, de forma a proteger a pele da radiação UVB e UVA.
Exemplos: benzofenonas, octocrileno.
Qual o melhor protector solar?
Em ambos os casos, a eficácia do factor de protecção solar funciona da mesma forma, evitando os danos nocivos dos raios solares. No entanto, e tal como já referi, é importante encontrarem o protector solar ideal para o vosso tipo de pele ou de acordo com os benefícios que pretendem, ou seja, se têm pele oleosa, um protector solar com uma tecnologia anti-brilho é o ideal; mas se estiverem à procura de um produto que previna ou corrija alguns dos sinais de envelhecimento, os protectores solares anti-idade, com antioxidantes na sua fórmula, são as melhores opções.
Agora que já conhecem as diferenças entre os filtros solares químicos e os físicos, é uma questão de irem à procura daquele que vai de encontro às vossas necessidades. Não se esqueçam que, quanto mais baixo for o vosso fotótipo, maior o índice de protecção solar que devem colocar.
Não caiam no erro de comprar índices baixos porque querem bronzear rápida e intensamente. A capacidade de bronzeamento de uma pessoa depende não só do produto utilizado, e se tem algum ingrediente que potencie e acelere o bronzeado, como também do vosso fotótipo. Fotótipos baixos não vão bronzear tanto como os mais altos.
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