Covid | Quais Os Comportamentos A Evitar?
Calma que não venho dar uma "lição" sobre o Covid.
Tanto é que, para isso, já chegam as conferências de imprensa diárias e os profissionais de saúde que diariamente esclarecem os sintomas, entre outros aspetos.
O texto de hoje é um pequeno desabafo, tendo em conta o que vejo diariamente na rua (e não só!) e os comportamentos que vejo por parte das pessoas.
Máscaras - como NÃO UTILIZAR
Já antes destas novas medidas por causa do Covid, e da obrigatoriedade de utilizar máscara em espaços abertos, que as pessoas "abusavam" na originalidade ao utilizar a máscara - desde a célebre "máscara com o nariz de fora" até à "máscara-óculos-de-sol", já vi de tudo.
Vou apenas deixar aqui umas dicas:
- Uma pessoa não fica surda ao utilizar máscara, por isso, escusam de puxar a máscara para a frente quando não ouvem;
- As pessoas conseguem perceber-vos (na maior parte das vezes) quando falam com a máscara, por isso não é preciso puxarem a máscara para baixo quando quiserem falar;
- Para falarem ao telemóvel ou fazer stories ou tirarem selfies, estando em locais onde têm que obrigatoriamente usar máscara, não precisam de colocar a máscara no queixo - escusam de dizer que a pessoa do outro lado não vos ouve, pois não é verdade;
- A máscara deve cobrir nariz, boca e queixo. Acreditem que, mesmo assim, conseguem respirar, por isso, não se desculpem nem se riam nervosamente dizendo que o nariz está de fora porque só assim conseguem respirar. Não é verdade!
- Ao utilizarem a máscara no queixo, a parte de dentro está em contacto com a vossa pele que - caso não saibam - está em contacto com a flora "normal" que habita a nossa pele. Ao puxarem para o nariz - adivinhem? - vão fazer com que inalem essa "flora" que, uma vez que não é suposto estarem nas vias aéreas, pode trazer problemas. Quem vos avisa, vosso amigo é!
- As máscaras cirúrgicas ou as FFP2 não se lavam nem se desinfetam. As primeiras, ao fim de 4 horas, idealmente, deverão ser rejeitadas; as segundas, ao fim de 8 horas;
- Depois de utilizarem as máscaras, devem deita-las no lixo comum. Não no chão (só estão a ser porcos, neste caso). Apenas um conselho: cortem os elásticos ou então deem um nó.
Desinfeção das mãos
Idealmente, devemos lavar as mãos com água e sabão. Não só devido ao Covid, mas de uma forma geral. Na impossibilidade de fazer isto, utilizar soluções aquosas de base alcoólica, ou seja, o chamado "álcool-gel". No entanto, vejo que algumas pessoas não conseguem entender este conceito.
Mais uma vez, algumas dicas:
- Sempre que entrarem num estabelecimento comercial, utilizem o álcool-gel disponibilizado na entrada. Se não souberem onde está, questionem o staff. Eles irão indicar-vos o local onde podem desinfetar as vossas mãos;
- Ao sair, podem utilizar novamente o álcool-gel. Sei que pode parecer demasiadas desinfeções, mas acreditem que há que ter cuidados: nem extremos, nem parcos. Há que haver um equilíbrio.
Limitação do número de pessoas dentro dos estabelecimentos
Há pessoas que não entendem o significado de "Limite Máximo de X Pessoas Dentro da Loja". Há pessoas que interpretam a palavra "Pessoas" como "Atendimentos".
Um pequeno exercício:
- Um casal - ou seja, duas pessoas - entram num estabelecimento comercial e é atendido pelo mesmo funcionário. São DUAS PESSOAS. Se o limite for DUAS PESSOAS, mais nenhuma pessoa poderá entrar, certo? A matemática está a funcionar como a minha?
- Um casal NÃO CORRESPONDE A UMA PESSOA APENAS, mas sim a duas. Por isso, a menos que o dito casal seja siamês e vivam colados um ao outro por alguma parte do corpo (trocadilhos aparte), se há limite de "apenas 3 pessoas", por exemplo, vocês já estão a ocupar dois lugares. O mesmo se aplica ao contrário: se já existem duas pessoas dentro de um estabelecimento e vocês querem entrar os dois, o lógico é apenas ENTRAR UM; caso contrário, ultrapassam o limite permitido. Por favor, respeitem isto.
Barreiras
Se determinado estabelecimento comercial tem algum tipo de barreira física, respeitem-na! As barreiras estão lá para alguma coisa.
Vamos às dicas:
- Se existem acrílicos, não espreitem pelo buraco (em baixo) e falem por lá. Mantenham-se com a postura normal;
- Se existem marcações no chão a dizer onde devem esperar, respeitem. Estão lá por alguma razão. Para cumprirem a distância de segurança!
- Se existe uma fita - tipo aquelas de discoteca, estão a ver? - a barrar o acesso a determinado sítio, mantenham-se atrás da mesma. Não a estiquem, não a abram, não reclamem porque querem chegar ao balcão e não conseguem.
São estes alguns dos comportamentos que me tenho apercebido por aquilo que vejo não só nas redes sociais, estabelecimentos comerciais que frequento, no meu local de trabalho, entre outros.
Vamos fazer um pequeno esforço e RESPEITAR as medidas que cada sítio tem. Um pouco de esforço, por favor. Sei que já não estamos naquele espírito coletivo de "Vai tudo ficar bem" e mimimi. Já estamos egoístas. É um facto. Mas, mesmo assim, vamos pensar que, se não existir respeito pelo próximo e pelo trabalho do próximo, isto não vai passar. Pior, não vai haver respeito por vocês!
São componentes que não custam nada seguir, além de que é pelo bem de todos! Se é saturante? Claro! Mas é para todos. Por isso, temos de fazer este esforço comum, para ver se, juntos, damos a volta a esta pandemia que não nos quer largar
ResponderEliminarAcredtia que também eu estou saturado destas medidas, de usar máscara, de não ter liberdade. (Acabamos por ter alguma, mas acho que é percetível o que quero dizer com isto!). Mas diariamente ver este tipo de comportamentos, isso sim, satura!
EliminarHello :)
ResponderEliminarO governo devia-te ter pago para expores esta informação assim tão bem. Tanta porcaria que uma pessoa vê e lê e chega aqui e baaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaam: CONTEÚDO ALTAMENTE BEM PRODUZIDO!
Parabéns!
Beijinho
Obrigado pelo elogio e pelas palavras. O texto teve como intuito alertar as pessoas e ser apenas um desabafo do que vejo quase que diariamente... Infelizmente
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