Desapareci do "Mapa"...

Sim, andei bastante ausente do blogue: parece que desapareci...

Desapareci do "Mapa"...

Os últimos meses não têm sido fáceis, não só em em termos profissionais, mas também pessoais, pelo que não tenho tido vontade de vir aqui às redes sociais - e ao blogue muito menos, confesso.

No entanto, confesso também que tenho pena porque o blogue é um sítio que gosto: foi onde comecei (em 2015) e, apesar de já não estarmos numa época de blogues - deixaram de ser trendy - acho que ainda é aqui que posso dizer aquilo que penso sem levar com bloqueios ou mal-entendidos.

Claro está que uma mensagem escrita pode levar a qualquer tipo de interpretação, comparativamente a uma falada e isso já é motivo para gerar confusão ou, pelo menos, aumentar a probabilidade do acontecimento.

Mas vamos ao que me levou a escrever aqui ao fim de nove meses...

Nem eu vos sei responder a essa questão.

O instagram está a deixar-me desmotivado - já comentei aqui algumas vezes (com comentários de ódio incluídos), mas a verdade é essa: valorização das pessoas erradas, promoção de desinformação, valorização de "grandes" números (mesmo que comprados) e valorização de uma imagem bonita e não de conhecimento.

Por mais que estude, por mais vontade tenha de ensinar quem me segue (partilha de conhecimento), sinto que - não desfazendo a minha comunidade, claro - não chego onde devo (?) chegar, não me sinto ouvido. Muito pelo contrário: eu tento corrigir e levo com comentários de "estás com inveja", "só sabes falar mal de tudo" e "ultimamente, só sabes mandar indiretas às pessoas".

Eu apenas pego nos erros que vejo e ouço e canalizo para corrigir a ideia e explicar a forma correta das coisas. Claramente, não sou bem interpretado. E não interpretem isto como "ele está a fazer-se de coitadinho"...

A vida vive-se no offline. Cada vez mais, acredito nisso (sempre acreditei) e cada vez mais "pratico" isso. As redes sociais estão cheias de futilidade, pressão social e promoção de vida perfeita que, adivinhem, não existe. Mas também existem vantagens, se bem que é preciso filtro para as detetar.

Toda a gente tem dias menos bons. Toda a gente tem dias que não tem vontade de saltar e pinchar ou sair de casa. Ninguém anda feliz 100% dos seus dias e desengane-se quem pensa isso.

As redes sociais estão a causar, cada vez mais, mais ansiedade às pessoas, pois quem as segue não consegue "acompanhar" o glamour de tudo aquilo que lhes aparece à frente: as festas, os eventos, as viagens, a casa cheia de coisas, entre outras coisas.

Ansiedade essa que está a ser banalizada também nas redes sociais através da promoção de uma aplicação com consultas de psicologia. A pior coisa deste cenário é os vídeos bastante elaborados e um tanto ao quanto forçados na partilha das suas histórias.

Não desvalorizo quem sofre de ansiedade, mas penso que não é assunto para se falar de forma tão leviana nas redes sociais. Mas isso é conversa para outro dia...

Se vocês chegaram até este parágrafo, agradeço-vos: é sinal que o texto não foi uma seca #Rindo. A ver se venho aqui mais vezes nos próximos tempos. Sem pressão.

Tal como deve ser...

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